sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Planejamento anual 2012

Colégio Estadual Sol Nascente



Planejamento Anual do 6º Ano de Ciências 2012



Professores:    Edson Bezerra da Silva

                        Nelma Reis

                        Jorida Barcelos

Conteúdos do Currículo Mínimo



1º Bimestre: O Ambiente em que vivemos – Analise, predições, construção de modelo e explicações



Habilidades e Competências



I- Localizar a escola, dentro do Estado do Rio de Janeiro e do território nacional, utilizando distintos instrumentos

(croquis, mapas, fotos, vídeos etc.).

II-  Identificar e descrever as características naturais da região: clima, tipo do solo, relacionando à fertilidade, aporte de água e animais e vegetais adaptados ao ambiente.

III - Elaborar explicações causais para o conjunto das características naturais da região pesquisada.



Habilidades e competências da programação dos conteúdos decorrente do combinado entre os professores



I – Apresentar a localização geográfica de Cachoeiras de Macacu

II -  Descrever as principais características Geológicas de Cachoeiras de Macacu

III - Descrever as camadas da Terra.

IV - Reconhecer a estrutura da Terra

V - Reconhecer a importância da biosfera

VI- Identificar os processos que causam o desgaste do solo

VII - Reconhecer as ações que degradam o solo.

VIII - Descrever as alternativas para a preservação do solo

IX - Classificar os minérios

X - Descrever como as rochas se formam

XI - Identificar e exemplificar os diferentes tipos de rochas

XII - Compreender a importância das rochas

XIII - Compreender o processo de formação do solo

XIV -Reconhecer a importância do solo

XV - Classificar e selecionar os diferentes tipos de solo

XVI - Reconhecer a importância do subsolo

XVII - Compreender os processos de transmissão de doenças pelo solo.

XVIII - Reconhecer a importância das características  naturais da região de Cachoeiras de Macacu.

XIX - Compreender os conceitos de espécie, habitat, nicho ecológico, população, comunidade, ecossistema e biosfera.

XX - Caracterizar alguns ecossistemas brasileiros

XXI - Compreender o processo da fotossíntese

XXII -Identificar os elementos de uma cadeia alimentar

XXIII -Reconhecer as relações existentes entre os seres vivos a partir  das teias alimentares.

XIV - Caracterizar as principais relações ecológicas: Sociedade, mutualismo, predatismo, parasitismo (dar ênfase  a problemática da dengue), etc.



 Conteúdos do Currículo Mínimo



2º Bimestre: Qualidade ambiental e qualidade de vida: O componente cultural do ambiente.

Habilidades e Competências



I- Levantar os principais problemas ambientais de sua comunidade escolar e entorno.

II- Indicar possíveis soluções de competências individuais, comunitárias e político-administrativas.

III- Perceber, utilizando material de pesquisa, o momento atual do planeta – causas, consequências e estratégias de sobrevivência.



Habilidades e competências da programação dos conteúdos decorrente do combinado entre os professores



I- Caracterizar e conceituar as diferentes Unidades de conservação

II- Descrever as principais características Ambientais da Bacia Hidrográfica  da APA do Rio Macacu.

III - Identificar a dinâmica de mudança dos estados físicos da matéria

IV - Compreender os processos que evolver o ciclo da água na natureza

V - Reconhecer os impactos ambientais oriundos do lixão município

VI - Entender a importância das instalações dos aterros sanitários para o meio ambiente

VII - Reconhecer os ricos ambientais do chorume  diante das bacias hidrográficas

VIII- Refletir sobre os  números oficiais a respeito do saneamento básico no município

IX - Compreender a necessidade de preservação das bacias hidrográficas a partir da sua importância econômica.

X - Entender a importância das matas ciliares no que concerne a vitalidade dos rios



Conteúdos do Currículo Mínimo



3º Bimestre: Característica da matéria: O ambiente natural



Habilidades e Competências



I- Compreender que os materiais terrestres são suportes da vida.

II- Reconhecer que os materiais são formados por substâncias e que estas originam compostos e misturas.

III- Identificar os materiais constituintes da litosfera, da hidrosfera e da atmosfera.

IV- Constatar que cada tipo de matéria possui características e propriedades diferenciadas.



Habilidade e competências da programação dos conteúdos decorrente do combinado entre os professores.



I – Reconhecer o valor do dinheiro tendo em vista tendo o conceito físico de trabalho, tendo em vista a transformação do meio material através das matrizes energéticas.

II – Compreender os conceitos físicos inerentes as propriedades específicas da matéria. IV - Entender os conceitos de matéria, energia, massa, volume, densidade, misturas, soluções e suspensões.

V - Constatar as propriedade do empuxo, do ar comprimido e do ar rarefeito e a essência da água como sendo um solvente universal.

VI - Identificar os constituintes da litosfera, da hidrosfera e da atmosfera





Conteúdos do Currículo Mínimo



4º Bimestre: Fenômenos físicos e químicos



Habilidades e Competências



I - Distinguir transformações químicas de transformações físicas.

II - Identificar os fenômenos físicos e químicos envolvidos na dinâmica da Terra.



Habilidades e competências da programação dos conteúdos decorrente do combinado entre os professores



I – Caracterizar e conceituar fenômenos físicos e químicos

II – Entender o processo químico da conversão do gás ozônio em oxigênio através do CFC reforçando os saberes inerentes a problemática do buraco na camada de ozônio.

III – Explicar a sobre a combinação química do monóxido junto a hemoglobina nos acidentes de asfixia decorrentes das combustões incompletas.

IV – Revisar os fenômenos de mudanças de estado físico da matéria reforçando o entendimento do ciclo da água na natureza.

V -  Entender o fenômeno físico responsável pela inversão térmica nos grandes centros urbanos.

VI – Identificar os problemas físicos decorrentes de pavimentação urbana que impermeabilizam as ruas, causando grandes inundações nas cidades.

VII – Refletir sobre a problemática do lixo, tendo em vista os entupimentos dos bueiros.

VIII- Entender a problemática gerado a partir do processo de assoreamento dos rios.

VIII – Reconhecer os riscos físicos de edificações em encostas.


sábado, 11 de fevereiro de 2012

Apresentação do Conteúdo

Apresentação do Conteúdo do 6º Ano





Em ciências no 6º ano o que vamos estudar?


O solo, a água e o ar


As relações dos seres vivos com o meio ambiente


Procurando tudo conceituar


Mas antes de tudo, vamos entender o que é conceituar





Conceituar é...


Dizer o que é uma determinada coisa, atribuir um significado a algo...





Por exemplo:





O que é matéria?





Conceito de um Aluno (C. A) : É uma coisa que se estuda na escola.


Exemplo: Português, Matemática, Ciências, etc





Conceito de um Professor (C. P) É energia condensada.


Exemplo: Petróleo, Álcool, etc.





Conceito Científico (C C): É tudo que ocupa espaço.


Exemplo: A caneta, a borracha, a água, os gases, etc.





Observação: No ensino de ciências obviamente vamos valorizar mais os conceitos científicos, o que não significa que os conceitos que você já possui sejam errados, portanto vamos aprender novos conceitos, conceitos de ciências.


Exercício de Fixação

1. Tente conceituar os termos a seguir a partir dos seus conhecimentos e depois escreva os mesmos conceitos a partir do que foi apresentado em sala de aula.

a)      Energia (C.A): É o que a lâmpada precisa para acender.


b)      Energia ( C.C): É tudo que gera trabalho.


c)      Dinheiro (C.A): É o que usamos para comprar coisas.

d)     Dinheiro (C.P): É um instrumento utilizado para representar um potencial energético, em razão de um trabalho realizado ou que pode realizar.


e)      Lixo (C.A): É o que jogamos fora.

f)       Lixo (C.P ): É matéria prima fora do lugar.


g)      Massa (C.A): É o que o pedreiro usa.


h)      Massa ( C. C): É uma porção limitada de matéria.


2. Pesquise em um dicionário o conceito de Geologia.




terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Sobre a Hidrogia do nosso Estado

Bacias Hidrográficas
No alto desta serra estão os divisores de água que definem os limites de 3 bacias hidrográficas muito importantes para o nosso Estado: a da Baía de Guanabara, para onde corre o rio Macacu (corta Cachoeiras de Macacu); a do rio Paraíba do Sul, para onde escoa o rio Bengalas (em Nova Friburgo); e a do rio Macaé (que passa em Lumiar).
Por uma bacia hidrográfica escoam .as águas das chuvas e dos rios que estão no seu domínio.
Veja a distribuição das Bacias Hidrográficas do Estado do Rio de Janeiro no mapa acima.

E as águas subterrâneas?.
As águas das chuvas infiltram-se no terreno e são armazenadas em fraturas das rochas ou entre os grãos das camadas de solo
Estas águas, denominadas subterrâneas, têm papel importante na manutenção
da umidade do solo, do fluxo dos rios, lagos e brejos.
Numa área
densamente florestada, parte da água das chuvas é interceptada pela vegetação antes de alcançar o solo, parte infiltra-se e uma menor quantidade escoa pelo terreno. Em áreas desmatadas, o impacto das gotas de água sobre o terreno desnudo faz com que as águas escoem mais rapidamente pelo solo, diminuindo a possibilidade de infiltração e, também, aumentando a capacidade das águas em carrear as partículas de solo. Isto, além de propiciar a erosão do solo e aumentar a possibilidade de assoreamento dos rios, diminui a quantidade de água que vai recarregar os aqüíferos (“depósitos” de águas subterrâneas). Protegendo a vegetação você está ajudando a preservar nossos recursos hídricos!

Hidrografia do Rio de Janeiro

Qual a importância da Serra do Mar para as nossas reservas de petróleo?

O soerguimento que deu origem à Serra do Mar provocou um aumento na taxa de erosão levando a um maior acúmulo de sedimentos nas bacias sedimentares da margem continental - Bacias de Campos e Santos. Esse acúmulo possibilitou a geração dos depósitos de turbiditos que constituem os principais reservatórios de petróleo na Bacia de Campos. Calcula-se que nos últimos 80 milhões de anos foram erodidos cerca de 3 km de rochas na borda do continente.

Conceitos Básicos

Movimentos tectônicos - movimentos da crosta terrestre que têm origem no interior do planeta e que modificam o arranjo das rochas.

Crosta terrestre - camada mais externa do planeta, que tem espessura de até 80 km nos continentes e de no máximo 10 km nos oceanos. Nos continentes ela é constituída por granitos e gnaisses e nos oceanos por basaltos.

Granito - rocha de cor clara, com cristais grandes (até centimétricos) formada pela solidificação de um magma (rocha fundida) rico em álcalis e silício. Os principais minerais que constituem o granito são feldspato e quartzo.

Gnaisse - rocha bandada originada pela transformação de rochas preexistentes. Essas transformações são causadas pela compressão e altas temperaturas (400 a 600 graus centígrados) a que elas são submetidas no interior da crosta. A esse processo denomina-se metamorfismo. Em temperaturas acima de 600 graus centígrados as rochas podem entrar em fusão gerando o magma.


Basalto - rocha escura, com cristais pequenos (até milimétricos) formada pela solidificação de um magma rico em ferro e magnésio. O piroxênio, a olivina (escuros) e o feldspato (claro) são os principais minerais constituintes.

Epirogênese - soerguimento ou afundamento de áreas amplas nos continentes, com magnitude que raramente ultrapassa 3 km.
Taxa de erosão - quantidade de rocha retirada de um local por desgaste físico (erosão), em um determinado intervalo de tempo, gerando os sedimentos. Os principais agentes de erosão são os rios, a chuva e o vento.

Bacia sedimentar - depressão na superfície terrestre formada por movimentos tectônicos, na qual se acumulam sedimentos oriundos da erosão das áreas mais altas em torno delas.

Depósitos de turbiditos - são acumulações (depósitos) de sedimentos marinhos caracterizados por uma variação no tamanho dos grãos, desde areia muito grossa, na base, até argila, no topo. Eles são originados por escorregamentos a partir das áreas mais rasas, junto aos continentes, que levam os sedimentos até águas profundas. As porções com grãos mais grossos constituem boas rochas reservatórios.

Reservatórios - são rochas sedimentares porosas (com espaços vazios) e permeáveis (os espaços vazios são conectados), que acumulam fluidos como petróleo, água e gás natural.

Soerguimento Geológico

Graben - área afundada por atividade tectônica ao longo de falhas normais.
Horst - áreas mais elevadas nas bordas de um graben, soerguidas por atividade tectônica

Falhas Geológicas

Falhas normais - aquelas nas quais a capa (bloco situado acima do plano de falha) desce com relação à lapa (bloco situado abaixo do plano de falha), por ação da gravidade.

Sobre a figura 2

 As áreas altas correspondem às serras do Mar e da Mantiqueira e aos Maciços Litorâneos do Estado do Rio de Janeiro. Nas áreas afundadas formaram-se pequenas bacias sedimentares com idades entre 65 e 35 milhões de anos, como as de São José de Itaboraí e do Macacu, no Graben da Guanabara e as de Volta Redonda, Resende e Taubaté, no Graben do Paraíba do Sul. Há cerca de 7.000 anos atrás, o vale tectônico que constitui o Graben da Guanabara, onde se situa a denominada Baixada Fluminense, foi invadido pelo mar dando origem à Baía de Guanabara.
Veja no quadro “Conceitos Básicos” as definições dos termos destacados em vermelho no texto acima. Os termos em azul, estão explicados na Figura 3.

Figura 2

Figura 1

Relevo do Vale do Macacu

Entendendo o significado de escala

Neste mapa, representado na escala 1:400.000 (onde 1 cm corresponde a 4 quilômetros), estão localizadas as placas instaladas nos Pontos de Interesse Geológico do Roteiro Cachoeiras de Macacu - Santa Maria Madalena.
Qual a origem do relevo da Serra do Mar?
A partir da  vista do vale do rio Macacu, da Baixada Fluminense e da Baía de Guanabara, (foto abaixo), estaremos verificando
 O desnível entre a Serra do Mar e a baixada, que nessa região fica em torno de 1.000 metros, pode atingir 2.280 metros na Pedra do Sino, em Petrópolis. A origem deste relevo está relacionada com movimentos tectônicos iniciados há aproximadamente 80 milhões de anos, ainda no período Cretáceo (ver Figura 1), com um amplo soerguimento da borda do continente (epirogênese) em todo o Sudeste do Brasil, desde o Estado do Paraná até a região de Vitória, no Espírito Santo. Com o aumento do soerguimento de um lado, houve rompimento e conseqüente rebaixamento dos blocos adjacentes por falhas normais (fraturas que apresentam movimento de um bloco em relação ao outro), gerando vales por afundamento tectônico (= grabens), bordejados por áreas altas (= horsts)

Mapa de Cachoeiras de Macacu

Conteúdos do Planejamento

Os conteúdos apresentados nesse blog serão elaborados a partir das parceirias dos Professores de Ciências do 6o ano do Colégio Sol Nascente.
A Saber:
 Professor (a): Nelma
                       Jorida
                       Edson   

Planejamento 6º Ano Sol Nascente : Geologia

Geologia